Componentes do grupo:
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Adriana Souza Nascimento de Araújo
Emilene Côco dos Santos Flávia Silva dos Santos Fernandes Glaydes Mara Merlos Penna (Líder) Graziani Palmejani |
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Introdução:
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Os
gêneros textuais são usados como forma de comunicação e podem ser escritos ou
orais, assim assumindo características diferentes dependo do objetivo da
produção, por exemplo: o tipo de assunto a ser
abordado, quem está falando, para quem está falando, qual o tipo do texto
(narrativo, argumentativo, instrucional) dentre outros. Um dos tipos
de gênero textual é a “Tira ou Tirinha” assim definido por Sérgio Roberto
Costa (2008) como, segmento ou fragmento de HQs, geralmente com três ou
quatro quadrinhos, apresenta um texto sincrético que alia o verbal e o visual
no mesmo enunciado e sob a mesma enunciação. Circula em jornais ou revistas,
numa só faixa horizontal de mais ou menos 14 cm x 4 cm, em geral, na seção
“Quadrinhos” do caderno de diversões, amenidades ou também conhecido como
recreativo, onde se podem encontrar Cruzadas, Horóscopo, HQs, etc. Esse gênero textual surgiu nos Estados Unidos devido à falta de
espaço nos jornais para a publicação de passatempos. O nome
"tirinha" remete ao formato do texto, que parece um
"recorte" de jornal. Segundo Brito (2013), o americano Bud Fisher
foi um dos pioneiros na criação da tira com a proposta da tira Mutt e Jeff
(IMAGEM 1): http://cronicasdeprofessor.blogspot.com.br/2013/03/genero-textual-tirinha.html
Maurício de Souza foi
um dos percussores no Brasil
Esse autor criou
também outros personagens – Mônica, Cascão, Cebolinha, Magali, dentre outros
(IMAGEM 2) – que se tornaram conhecidos pelo público infantil e adulto,
principalmente quando foram publicadas suas histórias em revistas e
almanaques.
Imagem 2 –
Personagens criados por Maurício de Souza
Na
visão construcionista, a atitude do professor de propor diálogos, cria
condições para que a aprendizagem ocorra como um processo dinâmico, que
envolve múltiplos elementos: a reflexão defendida por Dewey, a construção do
conhecimento explicitada por Piaget; um ambiente em que o aluno é o sujeito
da aprendizagem, conforme Freire e que o professor atue como mediador,
segundo o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), definido por
Vigostky (PAPERT, 1985, 1994; ALMEIDA, 2000).
Nesse
contexto, acontece uma troca muito importante, o professor deixa de ser líder
e os alunos passam a ter acesso a informações e a escolherem o que desejam
estudar, contribuindo na criação dos conteúdos. O professor participa de
forma ativa na mediação pedagógica entre o desejo do aluno em
conhecer/aprender sobre algum assunto e a apropriação do conhecimento. As
ações do professor são para despertar a curiosidade, a dúvida, a pergunta, a
investigação e a criação, num ambiente em que além de ensinar o professor
aprende e o aluno, além de aprender, ensina.
As
tecnologias da informação e comunicação encontram-se inseridas em diversas
áreas tais como: social, política, educacional, comunicação etc. Por isso, o
acesso a computadores e serviços de internet tem aumentado a cada dia. É
importante a criação de novos ambientes de aprendizagem e dinâmicas para o
uso das tecnologias, e é na escola que muitos alunos têm a oportunidade de
inserção no mudo virtual. Assim, os espaços educacionais que contam com o
computador como ferramenta facilitadora da aprendizagem, contribuem para o
desenvolvimento do sujeito num mundo globalizado, facilitando a criação de
projetos de aprendizagem (PA).
O
projeto de aprendizagem em foco visa incentivar os alunos a serem criativos, autônomos
a fim de que possam compreender o funcionamento do software educacional,
utilizando das diferentes linguagens digitais para desenvolverem suas
competências e habilidades.
A
inquietação sobre um assunto faz com que alunos e professores participem na
construção de um projeto de aprendizagem, caracterizando-se como pesquisa,
sem, no entanto, propor verdades absolutas ou uma única forma de responder a
uma curiosidade. Com essas características, esse
projeto de aprendizagem se torna um “articulador do conhecimento” (FÁVERO; NUNES, 2011). Assim, o planejamento e a sistematização
das informações tornam-se fundamentais para a proposta do Projeto de
Aprendizagem.
Nessa
perspectiva, o presente trabalho busca exemplificar uma proposta de atividade
a partir do interesse dos alunos, durante a aula de Língua Portuguesa, onde
os mesmos sugeriram fazer a criação de história em quadrinhos para
compreenderem melhor sobre esse gênero textual tirinhas, prioritariamente,
como ele é organizado e estruturado. A
proposta será desenvolvida com o auxílio das TIC’s, mediada pelo professor,
permitindo ao educando sua inclusão digital por meio do acesso a softwares
educativos que promovam o desenvolvimento de suas habilidades, competências e
estimulando a aprendizagem. Além disso, poderá estimular a criatividade e a
expressar seus sentimentos e suas ideias por meio de uma história,
proporcionando um diálogo mais próximo e interativo entre professor e alunos.
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Questão norteadora:
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Utilização das TICs
na construção do conhecimento para uma melhor compreensão do conteúdo sobre o
Gênero Textual Tirinhas.
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Componente Curricular:
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Língua
Portuguesa e Arte
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Justificativa:
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Por meio deste projeto de aprendizagem
conheceremos melhor a construção das tirinhas como um gênero textual capaz de
transmitir informações e construir histórias por meio da criatividade dos
alunos. Os alunos têm acesso a esse gênero, mas não sabem como são
estruturados, por isso serão estimulados a assumir o papel de pesquisador
desenvolvendo suas competências e habilidades enquanto participam do projeto.
Por meio deste projeto o professor mediará o uso das tecnologias
de forma a dinamizar o processo de aprendizagem dos alunos, proporcionando
maior interação entre o conteúdo, a criatividade, a atenção e a imaginação
dos mesmos.
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Objetivo (s):
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O principal objetivo é: estimular a
criatividade por meio da construção de Histórias em Quadrinhos utilizando o
computador e o software “Fábrica de Tirinhas”
A partir do
cronograma estabelecido, da metodologia utilizada e da execução das atividades propostas destacamos ainda, os
objetivos específicos:
Ø
Compreender as
origens do Gênero textual História em Quadrinhos;
Ø
Identificar os
elementos organizacionais e estruturais das Tirinhas e sua finalidade;
Ø
Desenvolver
habilidades de ler, escrever e interpretar as histórias em quadrinhos;
Ø
Dinamizar o hábito da leitura e escrita;
Ø
Ampliar o conhecimento, por meio de um recurso
atraente como o computador e de um gênero textual rico e criativo;
Ø
Construir conhecimento relacionado com o
currículo escolar e com o cotidiano do aluno.
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Metodologia:
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A metodologia escolhida para o
desenvolvimento deste estudo é o método da aprendizagem baseada em projetos,
que contempla ações voltadas para a pesquisa de determinado assunto a partir
do interesse dos alunos, há sempre uma inquietação como ponto de partida.
Para o desenvolvimento do projeto,
realizaremos algumas ações, como: aulas expositivas para discussão da
temática; trabalhos em grupos para criação dos rascunhos e das histórias em
quadrinhos; utilização do Laboratório de Informática, prioritariamente
software para construção das tirinhas.
A escola estudada será o Colégio Salesiano
Jardim Camburi, que é uma Instituição Privada e foi escolhida devido ao fato
de duas componentes do grupo trabalharem nesta instituição e já conhecerem o
desenvolvimento da informática educacional nesse colégio.
Os sujeitos do
projeto serão os alunos da turma do 2º ano do Ensino fundamental I (anos
iniciais), junto com a professora regente da turma, a professora de artes e a
responsável pelo Laboratório de Informática. O inventário de conhecimentos
sobre o tema escolhido será realizado com um momento de relato dos alunos
explicando o que sabem sobre tirinhas e o que gostariam de saber. A
introdução do assunto será durante a aula expositiva, os alunos estarão
visualizando, em sala, pelo quadro digital, alguns modelos de tirinhas, como
um tipo de gênero textual. A professora também fará um breve contexto
histórico sobre o seu surgimento.
Os alunos
deverão trazer para a escola tirinhas encontrados em diferentes contextos
(jornais, revistas, livros). Será proposto um debate sobre as origens, tipos
de tirinhas e utilização nos tempos atuais, identificando os elementos
organizacionais e estruturais das Tirinhas e a sua finalidade.
A turma será
dividida na aula de Arte de acordo com a ordem da chamada, formando 5 grupos
com 5 componentes. Após a divisão, serão realizadas oficinas de trabalho com
os alunos usando de revistas, jornais, livros, culminando na criação de
cartazes com sugestões para a construção da questão norteadora do projeto.
No retorno à
sala de aula a questão norteadora será socializada com a professora regente
que contribuirá em seu fechamento.
Após, os alunos irão para o Laboratório de Informática onde serão
orientados sobre o processo de criação da História em Quadrinhos por meio do
Software “Fábrica de Tirinhas”.[1]
A
responsável pelo setor irá mostrar a utilização das ferramentas do
software. A partir daí, os alunos, em
grupos, utilizarão da criatividade e escolherão personagens para criarem suas
histórias, produzindo textos com diálogos criativos utilizando as “Tirinhas”
e fazendo a sequência dos três quadrinhos disponibilizados.
O
programa permite escolher o cenário, personagens, balões, movimentar e
posicionar os mesmos, de uma maneira simples e de fácil entendimento para a
faixa etária deles.
A mediação
será constante e após a conclusão da atividade será realizada um momento para
apresentação das “tirinhas”, em sala de aula (por meio do quadro digital) em
que serão socializadas e comentadas.
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Cronograma:
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Resultados esperados:
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Sabendo que, a maioria dos alunos
aprendem brincando com cores, riscos, traços sem medo de se expressarem,
interpretam e consideram as imagens parte do contexto, compreendem a história
e atribuem sentido às ilustrações, esperamos que com a realização de
atividades de produção de Histórias em Quadrinhos, utilizando recursos
tecnológicos, como o computador e softwares, os alunos aprendam técnicas e
criem histórias e personagens ou que reproduzam histórias já trabalhadas em
sala, despertando no aluno o gosto pela leitura.
Os resultados esperados com esse projeto, a
partir da solicitação feita pelos alunos de conhecerem mais sobre tirinhas, participando e aprendendo através da construção
das mesmas, necessitam que os professores envolvidos se comprometam com esta
proposta e sobretudo com a aprendizagem que ela pode proporcionar. Incentivando a produção de textos de maneira lúdica e
dinâmica; criando oportunidades para demonstrarem a criatividade; e experimentando
novas formas de comunicação por meio das TICs.
Os resultados
esperados por meio desse projeto de aprendizagem são o de atingir os
objetivos propostos em que através da utilização das TICs (computador e
softwares educativos) os alunos consigam apreender o conteúdo desenvolvido.
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Avaliação:
Sugerimos
inicialmente a avaliação diagnóstica para identificarmos os conhecimentos
anteriores dos alunos. Durante o projeto, os alunos serão avaliados de forma
contínua, considerados momentos individuais e em grupo os seguintes
critérios: a clareza e a coerência
nas ideias; envolvimento nas
atividades; participação no debate; criatividade na construção das histórias;
e apresentação das tirinhas.
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Referências:
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ALMEIDA, Maria
Elizabeth. Informática e formação de
professores. Brasília: MEC/SED, 2000.
COSTA, Sérgio
Roberto. Dicionários de Gêneros
Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
FAVERO,
Rutinelli da Penha; NUNES, Vanessa Battestin. Os projetos de aprendizagem e
as TICs. In: NOBRE, Isaura Alcina Martins et al (Org). Informática na educação: um caminho de possibilidades e desafios.
Serra: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo,
2011. p. 161-186
MARCUSCHI,
Luiz Antônio. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In.: DIONÍSIO,
Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora. (Org) Gêneros Textuais e Ensino. 2 ed. Rio
de Janeiro: Lucena, 2003.
MARCUSCHI,
Luiz Antônio. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital.
In.: MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, A. C. Hipertexto
e gêneros digitais: novas formas de construção do sentido. 2 ed. Rio de
Janeiro: Lucerna, 2005.
PAPERT, Seymour. A máquina das crianças: repensando a
escola na era da informática. (Trad.) Sandra Costa. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1994.
SCHENEUWLY,
B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos
na escola. Trad. e org. Roxane Rojo e Gláis Sales Cordeiro. Campinas/SP:
Mercado das Letras, 2004.
Disponível em:
https://aprendercomprojetos.wordpress.com/2011/02/22/projeto-leitura-os-olhos-do-mundo/#more-696 Acesso em
13/09/15
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/2033/projeto-de-aprendizagem-o-que-e-como-se-faz
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sexta-feira, 2 de outubro de 2015
PA - GÊNERO TEXTUAL: TIRINHAS - TRABALHO EM GRUPO
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